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  • Foto do escritorMarco Barki Algranti

Transformação Digital

A transformação digital refere-se a um novo paradigma, uma nova maneira de pensar a gestão, os modelos de negócio, os processos e as competências de forma a usufruir das mudanças e oportunidades geradas pelo avanço tecnológico dos últimos anos, transformando-as em vantagem competitiva para a organização.

Em todos os segmentos econômicos é visível a preocupação com o alinhamento às tendências digitais. Todos se perguntam como aderir a este movimento de forma segura e com efetiva geração de valor. Em primeiro lugar, existe uma visão equivocada de que a transformação digital se resume a soluções tecnológicas. Algumas empresas fazem altos investimentos em tecnologias digitais, porém não alcançam os resultados pretendidos, por não compreender que a tecnologia é um ferramental, o qual será utilizado conforme uma estratégia, suportado por um conjunto de processos e sofrendo a interação de diversas partes interessadas (clientes, fornecedores, colaboradores etc.).

A verdadeira transformação digital começa de dentro, consiste em ações conjuntas de gestão, marketing e TI. A começar pela estratégia corporativa, que deve sinalizar claramente os objetivos almejados com a adoção de tecnologias digitais. Igualmente importantes são os processos internos da organização, que devem ser ágeis, conectados, eficientes e flexíveis. Ferramentas tecnológicas não corrigem processos mal modelados, nem suprem a necessidade de capacitação dos colaboradores.

A transformação digital implica em transformação cultural. E isto implica em coerência, firmeza e sabedoria para promover mudanças consistentes em toda a organização. Não deve ser adotada como uma “onda”, um modismo, nem sustentada por uma iniciativa pontual, pois desta maneira ela não trará os benefícios esperados. Deve ser fruto de um movimento consciente, planejado e mensurado ao longo do caminho.

Projetos de natureza disruptiva necessitam de um maior nível de controle e oferecem maior risco. Muitas vezes, é melhor iniciar com pequenos projetos incrementais, avançando paulatinamente, criando uma estrutura de apoio à transformação digital que se deseja alcançar, de forma que toda a organização se prepare para tal. Uma vez identificados os primeiros resultados, parte-se para uma nova etapa, com novos projetos (talvez um do tipo disruptivo, no momento certo).

No segmento de serviços, existem muitas tecnologias atrativas e inovadoras. As palavras de ordem são mobilidade, usabilidade e experiência. Mas é importante observar que o cliente “conectado” é um cliente mais exigente. Ele quer agilidade e eficiência de forma abrangente. Ele pode até se encantar com aparatos tecnológicos, mas sua expectativa será de que haja o mesmo padrão de excelência na prestação dos demais serviços, ditos “analógicos” e também uma contingência bem estabelecida para o caso de haver uma falha nos serviços digitais.

Engajar-se em projetos de transformação digital representa a sobrevivência para muitas organizações, as possibilidades de crescimento e diferenciação crescem exponencialmente com a adoção de tecnologias digitais, proporcionalmente ao risco de sucumbir perante a concorrência, se trilhar o caminho inverso.

Enfim, são novos tempos, com muita aprendizagem e grandes desafios!

(*) Margareth Morais é analista de sistemas, administradora, consultora em gestão corporativa e gestão de serviços de TI. Sócia proprietária da Wisys desde 2001.

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